quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Fittipaldi News Edição 2 / Ano I / 28/2/18


Os estudantes na E.E. Profª Cristina Fittipaldi estudam diariamente em período integral,  porém  no  horário  do  almoço,  eles também  sabem aproveitar  o  tempo  livre para  ler,  ouvir  música, tocar instrumentos, jogar bola, entre outros.
jogar xadrez, entre outros.



Nesta edição, apresentamos a entrevista com Rúbia Generato (foto ao lado) onde ela diz que ser diretora da escola não é uma tarefa fácil, pois há muitos desafios a serem  enfrentados, mas que está muito feliz porque teve apoio de alunos, professores, supervisores de ensino e dos colegas da secretaria. Ela trabalha muito, com foco em superar a meta do rendimento escolar dos  estudantes e diz contar  com ajuda de uma   ótima equipe de professores.

Fabiana Ceolin, Coordenadora  Geral da escola diz que está muito feliz com seu cargo e que teve muito apoio dos professores para assumir esse compromisso em 2018 com muita responsabilidade.


Jorge Barboza, criador do Blogue da escola (vide abaixo) disse já ter publicado seis livros. Ele é formado em Letras e Pedagogia e além de blogueiro, ele também é colunista social, comentarista e escritor. Jorge espera desenvolver um bom trabalho colaborando para o alcance das metas e ajudando os alunos em sua formação como protagonistas.

Passatempo
Educação e Transformação@educaretransformar


Dica: Curtam  no  Facebook,  a nossa  página  do  jornal Fittipaldi News  e o perfil  da  escola  Cristina Fittipaldi Pei e visitem o Blog da Escola:  www.cristinafittipaldipei.blogspot.com.br


Fittipaldi News é um oferecimento do Clube do Jornal 2018. Ao lado, a  equipe de repórteres e a madrinha do clube. Foto by Jorge Barboza.

Presidente: Daniely Ferreira Rosa

Vice Presidente: Mayara Silva de Oliveira

Assistente/ Repórter: Letícia Venceslau de Souza

Equipe de Repórteres: Yonara Baroni de Lima, Geovana Xavier de Moura, Gabrielly Vitoria Silva dos Santos, Emilly Aparecida Cordeiro Maria, Heloisa Alves  de Campos, Flavia Sbragia Cardozo, Lara Beatriz da Silva Queiroz, Rafaela Cassiano Toledo.

Madrinha do Clube do Jornal: Profª Vivian Silva Novo.

Apoio e agradecimentos aos alunos, à equipe gestora, aos professores e funcionários da E .E. Profª Cristina Fittipaldi.







domingo, 25 de fevereiro de 2018

Dica da Marthinha


   Para começar é sempre importante observar os seguintes elementos de um vídeo: Enredo; Personagens; Ideia (principal e/ou secundária); Fato; Opinião... 


    Todos eles juntos formam a contextualização do vídeo de curta (ou longa) metragem.


quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Fittipaldi News Edição 1 / Ano I / 15/2/18


A Escola Estadual Profª Cristina Fittipaldi, pertencente ao Programa Ensino Integral, no Bairro Valparaíso, em Santo André, SP, começou o ano letivo de 2018 repleto de novidades. Entre o acolhimento dos novos alunos e professores na escola e a semana de Planejamento, vários acontecimentos agitaram os primeiros dias de Fevereiro. Confira!

O Acolhimento é uma ação pedagógica que favorece a integração, promovendo a participação dos jovens na escola e trabalhando valores fundamentais para a convivência.
 
Nossos alunos estudam muito, portanto puderam curtir um pouquinho o Carnaval, com direito a caracterização ou máscaras confeccionadas por eles mesmos.  Até os professores, gestão e funcionários participaram.  Trabalho e diversão em equipe! (abaixo)





“Educação não transforma o  mundo. Educação muda  pessoas. Pessoas transformam o mundo”(Paulo Freire).



Passatempo

Fittipaldi News é um oferecimento do Clube do Jornal 2018
Presidente: Daniely Ferreira Rosa
Vice Presidente: Mayara Silva de Oliveira
Assistente/ Repórter: Leticia Venceslau de Souza
Equipe de Repórteres: Yonara Baroni de Lima, Geovana Xavier de Moura, Gabrielly Vitoria Silva dos Santos, Emilly Aparecida Cordeiro Maria, Heloisa Alves  de Campos, Flavia Sbragia Cardozo, Lara Beatriz da Silva Queiroz, Rafaela Cassiano Toledo.
Madrinha do Clube do Jornal: Profª Vivian Silva Novo.
Apoio e agradecimentos à Jorge Barboza.

Dica: Curtam o Blog da Escola: cristinafittipaldipei.blogspot.com.br

Fonte de Referência Acolhimento: Acolhimento das Unidades Escolares 2017 - Secretaria da Educação do Estado de SP -  Coordenadoria de Gestão da Educação Básica – CGEB. 





segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Qual é o principal objetivo da E. E. Profª Cristina Fittipaldi


Bandeira Branca por Luis Fernando Veríssimo


Ele: tirolês. Ela: odalisca. Eram de culturas muito diferentes, não podia dar certo. Mas tinham só quatro anos e se entenderam. No mundo dos quatro anos todos se entendem, de um jeito ou de outro. Em vez de dançarem, pularem e entrarem no cordão, resistiram a todos os apelos desesperados das mães e ficaram sentados no chão, fazendo um montinho de confete, serpentina e poeira, até serem arrastados para casa, sob ameaças de jamais serem levados a outro baile de Carnaval.
Encontraram-se de novo no baile infantil do clube, no ano seguinte. Ele com o mesmo tirolês, agora apertado nos fundilhos, ela de egípcia. Tentaram recomeçar o montinho, mas dessa vez as mães reagiram e os dois foram obrigados a dançar, pular e entrar no cordão, sob ameaça de levarem uns tapas. Passaram o tempo todo de mãos dadas.
Só no terceiro Carnaval se falaram.
– Como é teu nome?
– Janice. E o teu?
– Píndaro.
– O quê?!
– Píndaro.
– Que nome!
Ele de legionário romano, ela de índia americana.
Só no sétimo baile (pirata, chinesa) desvendaram o mistério de só se encontrarem no Carnaval e nunca se encontrarem no clube, no resto do ano. Ela morava no interior, vinha visitar uma tia no Carnaval, a tia é que era sócia.
-Ah.
Foi o ano em que ele preferiu ficar com a sua turma tentando encher a boca das meninas de confete, e ela ficou na mesa, brigando com a mãe, se recusando a brincar, o queixo enterrado na gola alta do vestido de imperadora. Mas quase no fim do baile, na hora do Bandeira Branca, ele veio e a puxou pelo braço, e os dois foram para o meio do salão, abraçados. E, quando se despediram, ela o beijou na face, disse “até o Carnaval que vem” e saiu correndo.
No baile do ano em que fizeram 13 anos, pela primeira vez as fantasias dos dois combinaram. Toureiro e bailarina espanhola. Formavam um casal! Beijaram-se muito, quando as mães não estavam olhando. Até na boca. Na hora da despedida, ele pediu:
– Me dá alguma coisa.
– O quê?
– Qualquer coisa.
– O leque.
O leque da bailarina. Ela diria para a mãe que o tinha perdido no salão.
No ano seguinte, ela não apareceu no baile. Ele ficou o tempo todo à procura, um havaiano desconsolado. Não sabia nem como perguntar por ela. Não conhecia a tal tia. Passara um ano inteiro pensando nela, às vezes tirando o leque do seu esconderijo para cheirá-lo, antegozando o momento de encontrá-la outra vez no baile. E ela não apareceu. Marcelão, o mau elemento da sua turma, tinha levado gim para misturar com o guaraná. Ele bebeu demais. Teve que ser carregado para casa. Acordou na sua cama sem lençol, que estava sendo lavado. O que acontecera?
– Você vomitou a alma – disse a mãe.
Era exatamente como se sentia. Como alguém que vomitara a alma e nunca a teria de volta. Nunca. Nem o leque tinha mais o cheiro dela.
Mas, no ano seguinte, ele foi ao baile dos adultos no clube – e lá estava ela! Quinze anos. Uma moça. Peitos, tudo. Uma fantasia indefinida.
– Sei lá. Bávara tropical – disse ela, rindo.
Estava diferente. Não era só o corpo. Menos tímida, o riso mais alto. Contou que faltara no ano anterior porque a avó morrera, logo no Carnaval.
– E aquela bailarina espanhola?
– Nem me fala. E o toureiro?
– Aposentado.
A fantasia dele era de nada. Camisa florida, bermuda, finalmente um brasileiro. Ela estava com um grupo. Primos, amigos dos primos. Todos vagamente bávaros. Quando ela o apresentou ao grupo, alguém disse “Píndaro?!” e todos caíram na risada. Ele viu que ela estava rindo também. Deu uma desculpa e afastou-se. Foi procurar o Marcelão. O Marcelão anunciara que levaria várias garrafas presas nas pernas, escondidas sob as calças da fantasia de sultão. O Marcelão tinha o que ele precisava para encher o buraco deixado pela alma. Quinze anos, pensou ele, e já estou perdendo todas as ilusões da vida, começando pelo Carnaval. Não devo chegar aos 30, pelo menos não inteiro. Passou todo o baile encostado numa coluna adornada, bebendo o guaraná clandestino do Marcelão, vendo ela passar abraçada com uma sucessão de primos e amigos de primos, principalmente um halterofilista, certamente burro, talvez até criminoso, que reduzira sua fantasia a um par de calças curtas de couro. Pensou em dizer alguma coisa, mas só o que lhe ocorreu dizer foi “pelo menos o meu tirolês era autêntico” e desistiu. Mas, quando a banda começou a tocar Bandeira Branca e ele se dirigiu para a saída, tonto e amargurado, sentiu que alguém o pegava pela mão, virou-se e era ela. Era ela, meu Deus, puxando-o para o salão. Ela enlaçando-o com os dois braços para dançarem assim, ela dizendo “não vale, você cresceu mais do que eu” e encostando a cabeça no seu ombro. Ela encostando a cabeça no seu ombro.
Encontraram-se de novo 15 anos depois. Aliás, neste Carnaval. Por acaso, num aeroporto. Ela desembarcando, a caminho do interior, para visitar a mãe. Ele embarcando para encontrar os filhos no Rio. Ela disse “quase não reconheci você sem fantasias”. Ele custou a reconhecê-la. Ela estava gorda, nunca a reconheceria, muito menos de bailarina espanhola. A última coisa que ele lhe dissera fora “preciso te dizer uma coisa”, e ela dissera “no Carnaval que vem, no Carnaval que vem” e no Carnaval seguinte ela não aparecera, ela nunca mais aparecera. Explicou que o pai tinha sido transferido para outro Estado, sabe como é, Banco do Brasil, e como ela não tinha o endereço dele, como não sabia nem o sobrenome dele e, mesmo, não teria onde tomar nota na fantasia de falsa bávara…
– O que você ia me dizer, no outro Carnaval? – perguntou ela.
– Esqueci – mentiu ele.
Trocaram informações. Os dois casaram, mas ele já se separou. Os filhos dele moram no Rio, com a mãe. Ela, o marido e a filha moram em Curitiba, o marido também é do Banco do Brasil… E a todas essas ele pensando: digo ou não digo que aquele foi o momento mais feliz da minha vida, Bandeira Branca, a cabeça dela no meu ombro, e que todo o resto da minha vida será apenas o resto da minha vida? E ela pensando: como é mesmo o nome dele? Péricles. Será Péricles? Ele: digo ou não digo que não cheguei mesmo inteiro aos 30, e que ainda tenho o leque? Ela: Petrarco. Pôncio. Ptolomeu…