quarta-feira, 28 de março de 2018

Eletiva PRO DIA NASCER FELIZ

É possível aprender gêneros da tipologia instrucional e descritiva fazendo um delicioso Bolo Salgado.
A receita culinária foi uma aula prática deliciosa de nossas Eletivas no dia 21 de março: "Hummmm"!




sexta-feira, 23 de março de 2018

Capoeira na PEI

 Contemplando o Currículo do Estado de SP, na aula de Educação Física com a Professora Tânia, alunos do 9°ano puderam identificar os movimentos característicos e as fases do processo histórico da capoeira. Com aula prática. Aprendizagem e diversão ao mesmo tempo!




ANTIGAMENTE

I- ANTIGAMENTE, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo não sendo rapagões, faziam-lhes pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficava longos meses debaixo do balaio. E levavam tábua, o remédio era tirar o cavalo da chuva e ir pregar em outra freguesia. As pessoas, quando corriam, antigamente, era de tirar o pai da forca, e não caíam de cavalo magro.Algumas jogavam verde para colher maduro, e sabiam com quantos paus se faz uma canoa. O que não empedia que, nesse entrementes, esse ou aquele embarcasse em canoa furada. Encontravam alguém que lhes passava manta e azulava, dando às de Vila-diogo. Os idosos, depois da janta, faziam o quilo, saindo para tomar a fresca; e também tomavam cautela de não apanhar sereno. Os mais jovens, esses iam ao animatógrafo, e mais tarde ao cinematógrafo, chupando balas de altéia. Ou sonhavam em andar de aeroplano; os quais, de pouco siso, se metiam em camisa de onze varas, e até em calças pardas; não admira que dessem com os burros n'água.

Havia os que tomavam chá em criança, e, ao visitarem família da maior consideração, sabiam cuspir dentro da escarradeira. Se mandavam seus respeitos a alguém, o portador garantia-lhes: "Farei presente." Outros, ao cruzarem com um sacerdote, tiravam o chapéu , exclamando: "Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo"; ao que o Reverendíssimo correspondia: "Para sempre seja louvado." E os eruditos, se alguém espirrava - sinal de defluxo -, eram impelidos a exortar: "Dominus Tecum." Embora sem saber da missa a metade, os presunçosos queriam ensinar padre-nosso ao vigário, e com isso punham a mão em cumbuca. Era natural que com eles se perdesse a tramontana. A pessoa cheia de melindres ficava sentida com a desfeita que lhe faziam, quando, por exemplo, insinuavam que seu filho era artioso. Verdade seja que às vezes os meninos eram encapetados; chegavam a pitar escondido, atrás da igreja. As meninas, não: verdadeiros cromos, umas teteias.

Antigamente, certos tipos faziam negócios e ficavam a ver navios; outros eram pegados com a boca na botija, contavam tudo tintim por tintim e iam comer o pão que o diabo amassou, lá onde judas perdeu as botas. Uns raros amarravam cachorro com linguiça. E alguns ouviam cantar o galo, mas não sabiam onde. As famílias faziam sortimento na venda, tinham conta no carniceiro e arrematavam qualquer quitanda que passasse à porta, desde que o moleque do tabuleiro, quase sempre um "cabrito", não tivesse catinga. Acolhiam com satisfação a visita do cometa, que, andando por ceca e meca, trazia novidades de baixo, ou seja, da corte do Rio de Janeiro. Ele vinha dar dois dedos de prosa e deixar de presente ao dono da casa um canivete roscofe. As donzelas punham carmim e chegavam à sacada para vê-lo apear do macho faceiro. Infelizmente, alguns eram mais que velhacos: eram grandessíssimos tratantes.

Acontecia o indivíduo apanhar constipação; ficando perrengue, mandava o próprio chamar o doutor e, depois ir à botica para aviar a receita, de cápsulas ou pílulas fedorentas. Doença nefasta era phtysica, feia era o gálico. Antigamente, os sobrados tinham assombrações, os meninos lombrigas, asthmas os gatos, os homens portavam ceroulas, botinas e capa-de-goma, a casimira tinha de ser superior e mesmo X.P.T.O.London, não havia fotógrafos, mas retratistas, e os cristãos não morriam: descansavam. Mas tudo isso era antigamente, isto é, outrora.

 II- Antigamente, os pirralhos dobravam a língua diante dos pais, e se um se esquecia de arear os dentes antes de cair nos braços de Morfeu, era capaz de entrar no couro. Não devia também se esquecer de lavar os pés sem tugir nem mugir. Nada de bater na corcunda do padrinho, nem de debicar os mais velhos, pis levava tunda. Ainda cedinho, aguava as plantas, ia ao corte e logo voltava aos penates. Não ficava mangando na rua nem escapulia do mestre, mesmo que não entendesse patavina da instrução moral e cívica. O verdadeiro smart calçava botina de botões para comparecer todo liró ao copo d'água, se bem que no convescote apenas lambiscasse, para evitar flatos. Os bilontras é que eram um precipício, jogando com pau de dois bicos, pelo que carecia muita cautela e caldo de galinha. O melhor era pôr as barbas de molho diante de um treteiro de topete; depois de fintar e de engambelar os coiós, e antes que se pusesse tudo em pratos limpos, ele abria o arco. O diacho eram os filhos da Candinha: que somava a candongas acabava na rua da amargura, lá encontrando, encafifada, muita gente na embira, que não tinha nem para matar o bicho; por exemplo, o mão-de-defunto.

Bom era ter costas quentes, dar as cartas com a faca e o queijo na mão; melhor ainda, ter uma caixinha de pós de pirlimpimpim, pois isso evitava de levar a lata, ficar na pindaíba ou espichar a canela antes que Deus fosse servido. Qualquer um acabava enjerizado se lhe chegavam a urtiga no nariz, ou se o faziam de gato-sapato. Mas que regalo, receber de graça, no dia-de-reis, um capado! Ganhar vidro de cheiro marca Barbante, isso não: a mocinha dava o cavaco. Às vezes, sem tirte nem guarte, aparecia um doutor pomada, todo cheio de noive horas; ia-se ver, debaixo de tanta farafo era um doutor mula ruça, um pé rapado, que espiga! E a moçoila, que começava a nutrir xodó por ele, que estava mesmo de rabicho, caía das nuvens. Quem queria lá fazer papel pança? Daí se perder as estribeiras por uma tutaméi, um alcaide que o caixeiro nos impingia, dando de pinga um cascão de goiabada.


Em compensação, viver não era sangria desatada, e até o Chico vir de baixo vosmecê podia provar uma abrideira que era o suco, ficando na chuva mesmo com bom tempo. Não sendo pexote, e soltando arame, que vida supimpa a do Degas! Macacos me mordam se estou pregando peta. E os tipos que havia: o pau-para-toda-obra, o vira-casaca (este cuspia no prato em que comera), o testa-de-ferro, o sabe-com-quem-está-falando, o sangue-de-barata, o dr. Fiado que morreu ontem, o Zé-povinho, o biltre, o peralvilho, o salta-pocinhas, o alferes, a polaca, o passador de nota falsa, o mequetrefe, o safardana, o maria-vai-com-as-outras....Depois de mil peripécias, assim ou assado, todo mundo acabava mesmo batendo com o rabo na cerca, ou simplesmente a bota, sem saber como descalçá-la. Mas até aí morreu o Neves, e não foi no dia de São Nunca de tarde: foi vítima de pertinaz enfermidade que zombou de todos os recursos da ciência, e acreditam que a família nem sequer botou fumo no chapéu?



 Carlos Drummond de Andrade - Caminhos de João Brandão

quinta-feira, 22 de março de 2018

O que é a Antiguidade?

Antiguidade, ou Idade Antiga, é o nome dado ao período da História da Humanidade compreendido entre o fim do Neolítico, por volta de 4.000 a.C., e a queda do Império Romano do Ocidente, em 476 d. C.
A Antiguidade é dividida em:
Antiguidade Oriental (rosto da Rainha Nefertiti acima) que se refere à história das civilizações egípcia, mesopotâmica, fenícia e hebraica.
Antiguidade Clássica (vaso grego acima) que se refere principalmente às civilizações grega e romana.

Saiba mais em: <https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/historia/o-que-e-antiguidade.htm>

segunda-feira, 19 de março de 2018

sexta-feira, 16 de março de 2018

Fittipaldi News Edição 3 / Ano I / 15/3/18


O Dia  Internacional  da  Mulher  é  comemorado anualmente  em Oito de Março e é a celebração das conquistas sociais, políticas e  econômicas  das mulheres ao longo dos anos,  em diversos países. É uma data marcada por presentes simbólicos, como flores, em especial rosas, poemas ou cartas. Confira!
Alunos distribuíram rosas para as professoras.

ENTREVISTAS


Em  entrevista  exclusiva  ao  nosso  jornal, a professora de Língua Portuguesa e Espanhol, Rosângela Aparecida Silva (foto ao lado), que leciona  desde  2005,  disse  estar  encantada  com o idioma e a educação e sonha contribuir efetivamente para atingir as metas e objetivos  de  2018,  sanando  as   dificuldades   dos  estudantes   e   favorecendo-os em suas potencialidades,  ajudando-os   e   orientando-os   na   busca  por   um   ano   letivo   com   resultados positivos e promissores.

Nosso destaque da quinzena também é para a aluna Naomi Nayume, (foto ao lado) de  quatorze anos que cursa  o  9ºA.  Moradora de Santo André, ela espera que 2018 seja um ano de muitas conquistas e  afirma  que  adora  ler e ouvir músicas do Luan Santana.



Entrevistada pelas repórteres do  Jornal Fittipaldi News, a  estudante do 9ºA, Camila Soares Costa, aos  treze  anos  já  é  uma  artista.  Ela  ilustrou o novo livro do autor  Jorge Barboza, “Andança: a Bruxa e o Vampiro”, e  afirmou  ter  sido  um  desafio  usar  as    técnicas com novos traços de desenho. Seu projeto de vida é estudar Arte Industrial.

Dia 10 de Março, Sábado, das 9h00 às 13h30, na PEI Cristina Fittipaldi, professores da equipe Fittipaldi,  da E. E.  Dr.  Manoel  Grandini  Casquel  e  E. E.  Prof°Nagib  Miguel  Elchmer, participaram de uma formação sobre Gestão de Pessoas e Indicadores, com o palestrante especialista em Educação e Gestão de Pessoas,  Jorge Guzo (abaixo).

Fittipaldi News é um oferecimento do Clube do Jornal 2018.
Presidente: Daniely Rosa
Vice Presidente: Mayara Souza
Assistente/ Repórter: Letícia Venceslau de Souza
Repórteres: Yonara de Lima, Geovana de Moura, Maria Fernanda, Gabrielly dos Santos,  Emilly Cordeiro,  Maria Eduarda Garcia,    Heloisa de Campos, Flavia Cardozo, Lara Queiroz, Rafaela Toledo,  Mariana Parron, Mikaeli Nunes, Adrianny Silva, Andressa de Souza, Luana Souza, Emanuelly Soares.
Madrinha do Clube do Jornal: Professora Vivian Silva Novo.
Agradecimentos aos alunos, gestores, professores e funcionários.




quinta-feira, 15 de março de 2018

Quando chegaram os dinossauros?


Os dinossauros chegaram a terra antes da Pré-História, aproxidamente 60 milhões antes do homem.

O que foi a Pré-História?
É um período que compreende desde o surgimento do homem até o aparecimento da escrita, por volta de 4000 a.C.
Nesse período, uma descoberta importante para o homem foi domínio do fogo e o uso dos metais. Com o controle do fogo, os grupos passaram a se aquecer do frio, a cozinhar alimentos, defender-se dos animais ferozes, iluminar a noite etc.

A Pré-História foi dividida em três fases (de acordo com o material utilizado pelos primeiros humanos na fabricação de suas ferramentas):
  • O Paleolítico (Idade da Pedra Lascada);
  • O Neolítico (Idade da Pedra Polida);
  • Idade dos Metais.

Saiba mais em: <http://historiacsd.blogspot.com.br/2012/11/pre-historia-resumo.html>

terça-feira, 13 de março de 2018

Hobbie ou Habilidade?

Em aula de Protagonismo Juvenil, alunos do 9º Ano da PEI Cristina Fittipaldi descobrem a diferença entre hobbie e habilidade.

sábado, 10 de março de 2018

Clube Juvenil em destaque: PAISAGISMO




Criado neste semestre, o Clube Juvenil de Paisagismo tem objetivo principal: a vida harmoniosa com a concepção e a conservação de espaços verdes e jardins distribuidos na area escolar.


sexta-feira, 9 de março de 2018

Quando chegaram os pterodaceos?

Quando mudamos o paradigma de ler e escrever:
(A) Indicando livros para os alunos;
(B) Lendo bons livros para os alunos;
(C) Criando um ambiente muldisciplinar que atenda nossa comunidade leitora!

Nossa Sala de Leitura fundamenta-se na alternativa C, pois é um ambiente pedagógico e multidisciplinar que atende à toda comunidade escolar e tem por objetivo principal incentivar a leitura dos alunos, bem como sensibilizar os alunos sobre a importância da leitura para aumentar o vocabulário para ler e escrever...

sábado, 3 de março de 2018

Música e Tema de Jorge - Águas de Março

Cantores: Elis Regina & Tom Jobim 
Composição: Tom Jobim
Álbum: Elis

Lançamento: 1972


É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é o laço, é o anzol
É peroba do campo, é o nó da madeira
Caingá, candeia, é o Matinta Pereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumeeira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de atiradeira
É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto, o desgosto, é um pouco sozinho
É um estrepe, é um prego, é uma ponta, é um ponto
É um pingo pingando, é uma conta, é um conto
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manhã, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato, na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
Au, edra, im, minho
Esto, oco, ouco, inho
Aco, idro, ida, ol, oite, orte, aço, zol
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração